domingo, 25 de outubro de 2009

Da série "se fosse em outro brogue tinha imagem"

Amor é gordo.
Nunca existe amor magro.
Meu amor é uma gorda.
Mas gorda mesmo, sete arrobas...
Mais gorda que o jão.
É que o amor come tudo, até caldinho com barata no saralho.
E quase não caga.
Caga uma vez cada três dias, e aí a bosta sai tudo de uma vez só e em enorme quantidade.
E não vou botar nenhum desenhinho do botero.

Um comentário:

  1. "Rosalinda era retaguardada, fornecida de assento. Senhora de muita polpa, carnes aquém e além roupa. Sofria de tanto volume que se sentava no próprio peso, superlativa. Já fora esbelta, dessas mulheres que explicam o amor. Magreza sucedida em seus tempos. Pois que, desde que enviuvou, ela se desentreteu, esquecida de ser. Rosalinda, agora, se cansava de tanta hora: Mascava mulala, enrolando a saliva-laranja. As mulheres gordas não zangam com a vida: fazem lembrar os bois que nunca esperam tragédias.




    No desfolhar das tardes, ela se aprovava em triste rotina. Visitava o cemitério. E isso fazia muito diariamente. A campa do falecido marido, o Jacinto, ficava bem no fundo do cemitério. Condizia com o lugar que ele sempre tivera, nas traseiras da vida."

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Mendrolhantis mendrolhadus ests