Ontem fui no psiquiatra, fui mesmo.
Ele parecia meio atarefado.
Jogou uma idéia de que também trata de dois, ou duas, professores formadas na USP. Uma delas doutoranda e alcoólatra.
Acho que ele nunca fez teatro.
Citou Freud, ou um francês qualquer, que dizia pra não tomar decisões difíceis sem a devida tranqüilidade e paz de espírito.
“Ah vá... Sério mesmo?!” pensei alto.
Diagnosticou um stress pós traumático, estafa, insônia.
Ainda tô com medo da rua.
Até que mostrou respeito, interesse e poder de dedução, inspirou confiança. Profissional.
Riu, de forma quase sincera quando falei do jargão profissional "sexto andar do Servidor" - ala da psiquiatria pra quem não sabe.
Me receitou drogas e me mandou parar com as minhas.
Não sei se percebeu que eu sabia que a primeira hipótese talvez fosse um placebo.
Aconselhou que comesse frutas, verduras, legumes e tomasse bastante líquidos. E eu pensando que ia sair de lá com uma dieta baseada em xbacon e pastel de feira...
Não gostei. Mas um outro francês, ou aquele mesmo, dizia que só gosta de psiquiatras quem merece. Coisa de francês.
Disse que eu gosto de fazer frases.
O brogue dele deve ser uma merda.
Ah vá... Sério mesmo?!
ResponderExcluirrv [rs!]